15 de outubro de 2011

PT pressiona por voto para salvar prefeita de Gravataí

Sessão na Câmara que pode definir cassação de Rita Sanco deve se estender até as 12h de sábado

Sessão na Câmara que pode definir cassação de Rita Sanco deve se estender até as 12h de sábado. Clique para ver mais fotos Crédito: Cristiano Estrela

Os insucessos judiciais na tentativa de anular a comissão processante que avalia a cassação da prefeita de Gravataí, Rita Sanco, e do vice-prefeito, Cristiano Kingeski, ambos do PT, transformaram a articulação política em derradeira esperança. Nesta sexta, enquanto transcorria a leitura de trechos das 2,7 mil páginas do processo, a corrente partidária Democracia Socialista (DS), também integrada pelo deputado Daniel Bordignon (PT), padrinho político de Rita, entrou em ação para tentar salvar o mandato da petista.

A tarefa foi desempenhada pelo prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, e pelo deputado federal Ronaldo Zülke. Eles foram à tarde à Câmara de Vereadores de Gravataí, onde transcorria a sessão de cassação, prevista para se estender até as 12h deste sábado, para se reunir por mais de 40 minutos com o vereador de oposição Roberto Andrade (PP). O progressista é apontado como o parlamentar de oposição que mantém relação menos tensa com o governo Rita. Caso ele opte por votar pela absolvição da prefeita e do seu vice, a cassação não se consumará, pois faltará um voto para chegar aos dez necessários para a determinação da perda de mandato.

O vereador disse que a conversa com Zimmermann e Zülke foi pautada por detalhes da visita da presidente Dilma Rousseff ao Estado, pelos investimentos do governo federal em Gravataí e também por temas de articulação política. “Falamos sobre a política na cidade. O PP é fundamental em futuras parcerias. A conversa foi proveitosa para a aproximação política, mas não quero entrar no aspecto de falar em promessas”, afirmou o progressista.

Ele assegurou que até a noite de sexta, não tinha definido se votaria pela cassação ou absolvição. “Por enquanto, não tenho posição definida”, declarou, indicando que a decisão seria tomada somente após a leitura do processo, dos depoimentos das testemunhas, das manifestações orais dos advogados de defesa e acusação e dos próprios vereadores.

Fonte: Correio do Povo

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