Líder do governo pressiona base aliada desde a semana passada para não perder quórum (Isso eles pressionam para votar, que governo esse nosso)
Com maioria na Assembleia, o Palácio Piratini não deve enfrentar dificuldades para aprovar nesta terça-feira os projetos que recriam 192 cargos em comissão — 155 foram julgados inconstitucionais pela Justiça.
Pelo menos 23 CCs foram reformulados com salários maiores — em um impacto de R$ 349 mil ao ano —, segundo o governo. A bancada do PMDB contesta e garante que a repercussão é de R$ 1,5 milhão.
>>> Saiba como o projeto é visto na Assembleia
Para evitar um novo cochilo da base aliada, que neste ano teve dificuldade para garantir a votação do reajuste para o magistério por conta da falta de quórum, a líder do governo Miriam Marroni (PT) faz pressão sobre os parlamentares desde a semana passada.
— Não basta ter voto suficiente para aprovar. Temos de ter mais do que o voto, temos de ter todos para dar quórum. Se a oposição tira o quórum... — declarou Miriam.
No começo do ano, o governo criou 391 cargos — 231 de comissão e 160 efetivos — com um impacto total de R$ 44 milhões ao ano. O Piratini optou por enviar dois projetos à Assembleia depois que o Tribunal de Justiça considerou que 155 cargos de confiança eram inconstitucionais.
Segundo a líder do governo, as propostas trancam a pauta da Assembleia a partir de hoje.
ZERO HORA
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