7 de dezembro de 2011

RO - Doze cidades aderem ao movimento das esposas dos militares

A paralisação de parte dos serviços de segurança pública feito pela Policia Militar orquestrado pela comissão de esposa dos militares já alcançou 12 municípios no Estado, e caminha para o fechamento de mais quartéis, como forma de forçar o governo do Estado a rever sua posição e negociar com a categoria. O ponto de divergência e insatisfação aconteceu durante a última reunião com as representações da classe militar, quando o governo voltou atrás na proposta de 24% feita pelo próprio núcleo de negociação governamental.
Por deliberação em assembléia com as representações, na sede da ASPRA, em Porto Velho, as mulheres, Capital e Interior, resolveram suspender a negociação com a equipe do governo e decidiram pela mobilização, até que o governador Confúcio Moura receba as associações e retome as negociações, com a proposta de 44%.
No momento as mulheres responsáveis pela manifestação já aquartelaram os militares em Porto Velho, Guajará Mirim, Ariquemes, Nova Mamoré, Ouro Preto, Ji Paraná, São Miguel, Alta Floresta, Buritis, Rolim de Moura, Alvorada do Oeste e na tarde de ontem (06) foi a vez do município de Cacoal. 
Ordem Judicial 
A Associação dos Praças da Polícia Militar de Rondônia (Aspra) embora reconheça a legitimidade dos pleitos formulados pela Associação das Esposas, Pensionista e Familiares de Policiais Militares e Bombeiros Militares (Assesfam), informou que os associados não estão em greve, militares não fazem greve, mas apenas aquartelados em suas respectivas unidades, aguardando uma solução do governo do Estado quanto o desfecho da situação. Os dirigentes aguardam ainda que o governo se sensibilize para a realidade vivenciada pela população e que as negociações em torno das reivindicações da categoria sejam retomadas.
Fonte: Rondonoticias

6 de dezembro de 2011

Os militares reivindicam 44% de reajuste e garantem que, desde o início do ano, vêm dando uma trégua ao governador.

Rondônia: PM e bombeiros entram em greve  
PEC 300 | 05 DEZ 2011 | 19:16

Os militares reivindicam 44% de reajuste e garantem que, desde o início do ano, vêm dando uma trégua ao governador.
 


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Policiais e bombeiros militares amanheceram este sábado de greve. Como a lei proíbe movimento grevista na corporação, as mulheres e familiares dos membros da categoria estão à frente do movimento, que começou forte na capital com o bloqueio de quartéis e o esvaziamento de pneus de viaturas e motos da PM.
Até às 10 horas deste sábado, as mulheres e familiares haviam conseguido manter 10 viaturas paradas no 1º Batalhão; 10 no 5º; dois ônibus e oito viaturas com os pneus esvaziados na Companhia de Trânsito; 20 motos com os pneus esvaziados na mesma companhia.
Esta é a segunda greve da Polícia Militar de Rondônia no primeiro ano do Governo Confúcio. As mulheres e familiares alegam que o Governo tem sido intransigente nas negociações. O Estado chegou a oferecer um percentual de reajuste, mas retirou a proposta.
Os militares reivindicam 44% de reajuste e garantem que, desde o início do ano, vêm dando uma trégua ao governador. Nesse período, realizaram várias manifestações, movimentos paredistas, carreatas, tudo para chamar atenção da população para a segurança pública.
Depois de descumprir a promessa dos 44% - 11% em agosto/2011, 11% novembro/2011, com 22% vinculados à transposição -, o governo apresentou “uma contraproposta vergonhosa em que os militares terão que aguardar até 2014 para a sua valorização”, diz Ada Dantas, da Assfapom, uma das entidades à frente do movimento.
Segundo a Assfapom, “o governo se aproveita da vedação constitucional (de não poder fazer greve) para calar o profissional; ao contrário ,é preso”.

FONTE: Comunidade dos Policiais e Bombeiros Militares do Brasil

5 de dezembro de 2011

GREVE DA PM EM RONDÔNIA: COE se recusa a cumprir ordem de retirada da comissão das esposas dos batalhões

GREVE DA PM EM RONDÔNIA: COE se recusa a cumprir ordem de retirada da comissão das esposas dos batalhões


Nesta manhã de sábado, os dois principais Batalhões de todo Estado de Rondônia foi fechado como forma de protesta pelo descontentamento com as negociações do governo com entidades representativas de parte dos militares da categoria. A Comissão das Esposas havia suspenso o movimento reivindicatório iniciado no dia 16 de novembro às 16hs em frente ao 5°BPM.
A suspensão do movimento deu-se pelo fato de que no dia 19 de novembro o governo apresentaria às entidades proposta formalizada que possivelmente atenderia o anseio da categoria, tal proposta partiu do próprio governo, porém o governo voltou atrás e retificou a sua própria proposta, e a diminuiu de 24% para 12% o que causou total revolta nas esposas dos militares.
O compromisso das associações: ASPRA/ASSESFAM/ASSESPOM e ASSFAPOM eram que se o governo votasse atrás a paralisação seria no dia 19 de novembro, ao finalizar a reunião em todo o Estado de Rondônia, o que infelizmente não ocorreu, pois o governo pediu o prazo de mais uma semana. A ASSFAPOM foi à única que não aceitou. Depois disso, a mesma, ficou proibida, pelas demais entidades, de participar de qualquer outra negociação com o governo. Dias se passaram e a revolta das esposas tornou-se constante, o que as levou essa paralisação.
Nesta tarde de sábado, várias as contra-informações, uma delas era de que a COE se dirigia para os batalhões com a finalidade de devolver o policiamento em toda a capital. O Comandante Geral, Coronel Cesar, determinou que o Capitão Góes, Comandante da COE cumprisse tal determinação, este se recusou alegando que não cometeria o mesmo erro de meses atrás, aonde em movimentos reivindicatórios da ASSFAPOM chegou a colocar irmãos contra irmãos causando uma rivalidade entre os praças.
Com essa atitude a tropa, a Comissão das Esposas e a ASSFAPOM agradece aos irmãos da COE, e acima de tudo o Capitão Góes pelo ato de responsabilidade e coragem.
No mais, a Comissão das Esposas segue fortalecida aguardando apenas posicionamento dos praças do interior, pois há de se acreditar que juntos a vitória será certa!
44% Já!