27 de setembro de 2011

Fifa está descontente com a Lei Geral da Copa de 2014 e pode tirá-la do Brasil


  Fifa está descontente com a Lei Geral da Copa de 214 e pode tirá-la do Brasil thumbnail Existe uma ameaça de utilização da cláusula 7.7 que pode tirar o evento do nosso país, pela discordância da Lei Geral.


Os itens presentes na Lei Geral da Copa são o principal ponto de discórdia entre a Fifa e o governo brasileiro, que criou a lei mesmo com a Fifa descordando de diversos itens. A Fifa não comentou sobre o caso, mas também não elogiou a Lei, como faz de costume com outros países.
O Host Agreement ou Contrato para Sediar vem com a cláusula 7.7, que estabelece o dia 1º de junho de 2012 como o prazo final para que a Fifa cancele a Copa do Mundo de 2014 no Brasil sem ter que pagar uma multa. A rescisão será aplicada caso as leis e regulamentos necessários para a organização da Copa não tenham sido aprovados, ou caso as autoridades não cumpram as garantias governamentais exigidas.
Três meses antes de o país ter sido confirmado como sede da Copa Mundial, um Acordo de Candidatura foi entregue pelo presidente Lula com essas garantidas e responsabilidades exigidas pela Fifa. Segundo O Globo, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, e o Comitê Organizador Local – COL-214 já perderam a confiança no ministro do Esporte Orlando Silva e nos técnicos do governo brasileiro. A Fifa deve tentar negociar uma modificação na Lei Geral enviada pela presidente Dilma Rousseff na última segunda-feira, dia 19.
As discordâncias ficam por conta dos itens como credenciamento, proteção ao marketing de emboscada, ingressos, gratuidades e transmissão de TV, pois foram editados sem a aprovação da Fifa após uma reunião feita em fevereiro deste ano em Brasília com Jérome Valcke, Orlando Silva e os técnicos do governo. A entidade também discorda da infraestrutura dos aeroportos e os projetos de mobildiades urbana, pois afirmam que são incipientes.
A Fifa teme inviabilizar o modelo da Copa do Mundo se aceita a Lei Geral da Copa de 2014. Esse modelo responde por 89% de sua arrecadação de quatro anos e a entidade não garante aos patrocinadores uma proteção às suas marcas, apesar do item garantido na lei.
Informações de O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário